Se a ansiedade nasce da incredulidade, ela se desenvolve nos pensamentos e encontra morada no coração. É, assim, essencial guardarmos nossos pensamentos. Como lemos: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8). Hoje refletiremos sobre “tudo o que é justo”.
Creio que, nesta altura, já devemos ter percebido que aquilo que deve encher nossa mente é Cristo! Ele é a verdade, a nobreza, a justiça, a pureza, o amor, a integridade e o motivo de louvor. Portanto, o que deve encher nossos pensamentos é tudo aquilo que vem de Cristo.
A expressão “justo” (dikaios) significa aquele que guarda os mandamentos do Senhor, que observa e segue todo o propósito de Deus. José foi chamado de “justo” pela forma como tratou Maria (Mt 1:19), Jesus foi apresentado como “o justo”, como nosso advogado perante o Pai (1Jo 2:1), e Cornélio foi chamado de “justo” por ser alguém que temia a Deus (At 10:22). Em todos os casos, refere-se àqueles que andam nos caminhos de Deus e cumprem os propósitos de Deus.
O apóstolo Paulo nos ensina, portanto: pense em tudo o que é justo! Com isso, ele nos orienta a encher nossa mente e cultivar pensamentos que estejam alinhados com a vontade e os propósitos de Deus na terra. Reflitamos sobre alguns pensamentos justos que devem encher nossas mentes a cada dia.
‘Todos precisamos igualmente da graça de Deus’. Assim, sabemos que não somos melhores ou maiores do que outros, mas, sim, igualmente carentes do Senhor, como ensinou o apóstolo: “como está escrito: Não há justo, nem um sequer” (Rm 3:10). Deixemos de fora da nossa mente, portanto, qualquer pensamento de superioridade, postura arrogante e soberba, bem como o julgamento de outros. Carecemos todos da misericórdia do Senhor Deus.
‘Fomos justificados em Cristo, portanto devemos pensar e viver com os valores do Alto’. Justificados em Cristo, somos chamados a viver de forma diferente, de maneira santa, como nos ensina o apóstolo: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2). Mentes transformadas que abraçam a vontade de Deus e se distanciam do que não vem do Alto.
‘Devo responder o mal com o bem’. Perante ataques de ódio, competição, comparação, incompreensão e humilhação, devo amar a quem me ofende. Como aprendemos: “A ninguém torneis mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Rm 12:17), e “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12:21). Amém!
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