Lembremos do nosso texto: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8). Hoje refletiremos sobre os pensamentos em que “há alguma virtude”.
É importante, inicialmente, perceber que a “virtude” (arete), sobre a qual Paulo fala, significa “algo bom”, podendo ser um pensamento bondoso, puro, de edificação ou consolo, por exemplo. O contrário de “algo bom” seria “algo inútil”, ou seja, algo de que nada se aproveita. Creio que há duas ou três considerações importantes a serem feitas.
A primeira consideração é sobre a fonte dos estímulos que enchem a nossa mente. Para cultivarmos pensamentos em que “há alguma virtude”, é preciso ser intencional e seletivo. Tais estímulos não são encontrados facilmente, em qualquer lugar. Devemos buscá-los na Palavra, em oração, na comunhão e conversa com aqueles que amam a Jesus e em ótimos livros, que devem sempre nos acompanhar. Por outro lado, os estímulos que enchem a nossa mente de “algo inútil” estão em toda parte. Não é preciso procurá-los, pois eles povoam o nosso ambiente. Portanto, seja intencional ao buscar aquilo que enche a sua mente de compreensão, perdão e bondade. E fuja dos pensamentos inúteis.
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