Estamos em nossa jornada de compreensão bíblica sobre a ansiedade. Já vimos que ela nasce na incredulidade e que tem a capacidade de roubar a paz, o sono, a alegria e a saúde. Não temos dúvida de sua capacidade de manter o cristão cativo na aflição ao longo dos dias e, em alguns casos, por toda uma vida.
Mas qual a solução ensinada na Palavra para a ansiedade? Primeiramente, gostaria de lembrá-lo que a paz, o contrário da ansiedade, não é adquirida em um curso ou um livro, nem mesmo fruto da experiência pessoal. Ela é fruto da fé e da confiança em Deus.
Em nosso texto encontramos uma poderosa expressão. Observe comigo a palavra “antes”: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, sejam conhecidas as vossas petições diante de Deus, pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Fp 4:6,7).
O ensino do apóstolo não é feito por palavras lançadas ao vento. Ele nos dá um roteiro claro e seguro. Não devemos andar ansiosos por nada em nossas vidas e, para isso, a solução é… orar! Como lemos: “... antes, em tudo, sejam conhecidas as vossas petições diante de Deus, pela oração e súplica”. Permita-me focar apenas nesta parte hoje.
Abra o seu coração ao Senhor! É isto o que Paulo está dizendo. Você tem preocupações? Fale com Deus! Você está cheio de temores? Fale com Deus! Você não consegue descansar? Fale com Deus! A expressão “petições” (aitema) significa ‘pedido’. A palavra “oração” (proseuche) é a conversa com o Senhor, e “súplica” (deesis) é a apresentação de uma necessidade urgente. Em outras palavras, o apóstolo está dizendo: Fale com Deus!
Creia que a resposta vem do Senhor! Após a instrução “não andeis ansiosos” e a ênfase em “coisa alguma”, Paulo nos ensina a orar, falando com Deus sobre as nossas fraquezas, medos, aflições e necessidades. Observe comigo a expressão “sejam conhecidas as vossas petições diante de Deus”. Não há dois caminhos. A única rota para matar a ansiedade é encontrada “diante de Deus”. Portanto, a ansiedade não morre ao falarmos mecanicamente nossos pedidos em uma oração. Ela morre à medida que confiamos em Deus.
De certa forma, encontramos aqui uma lição que transcende a luta pelo fim da ansiedade. Trata-se de algo bem mais amplo e plenamente eterno, que é nossa relação com o Altíssimo. É “diante de Deus” que tudo ganha sentido: cremos, descansamos e o adoramos eternamente!
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