As pressões econômicas e as desigualdades sociais revelam a ganância e a injustiça estrutural, frutos da corrupção humana. O chamado cristão é para a prática da justiça e da generosidade, refletindo o caráter de Deus e cuidando do próximo, especialmente dos mais vulneráveis (Mq 6.8; Tg 1.27).
Os problemas de saúde mental e a desconexão social expõem a profunda necessidade de relacionamentos significativos e da paz interior que só podem ser encontrados em Cristo. Jesus oferece descanso às almas cansadas (Mt 11.28-30) e nos chama a viver em verdadeira comunidade, como partes do corpo de Cristo, cuidando uns dos outros (1Co 12.26).
As mudanças climáticas e a crise ambiental apontam para a má administração da criação, que Deus confiou ao ser humano para cultivar e guardar (Gn 2.15). A ansiedade climática, especialmente entre os jovens, reflete a falta de esperança em um futuro incerto, mas Cristo nos convida a confiar n'Ele, o Senhor da criação e da história (Cl 1.16-17).
Em meio a tudo isso, a mensagem do cristianismo é de esperança: o sofrimento presente é real, mas não tem a palavra final. Deus promete um novo céu e uma nova terra, onde não haverá dor, lágrimas ou morte (Ap 21.4). Até lá, somos chamados a ser agentes de graça, justiça e compaixão, apontando para Cristo como a verdadeira solução para o sofrimento humano.
Augustus Nicodemus
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