sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Banco da Fé (Devocional) | C.H.Spurgeon

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, Romanos 5:3


Essa é uma promessa em sua essência, ainda que não seja em sua forma. Temos necessidade de paciência, e aqui vemos a forma de obtê-la. é somente mediante a prática que aprendemos a ter paciência, da mesma maneira que nadando os homens aprender a nadas. Não poderiam aprender essa arte em terra firme, nem poderiamos aprender a paciência sem tribulação. Por acaso não vale a pena sofrer tribulação com o objetivo de alcançar essa formosa serenidade de mente que quietamente se submete em tudo a vontade de Deus?

No entanto, nosso texto expressa um fato singular, que não é de conformidade com a natureza, mas sim que é sobrenatural. A tribulação em si e por si constrói petulância, incredulidade e rebelião. É somente pela sagrada química da graça que é levada a produzir paciência em nós: Não trilhamos o grão para aplacar o pó; no entanto, o flagelo da tribulação faz isso sobre a era de Deus. Não sacudimos um homem para dar-lhe descanso, e, no entanto, assim o Senhor trata a Seus filhos. Certamente, isso não corresponde à maneira humana de fazer coisas, mas sim que redunda grandemente para glória de nosso infinitamente sábio Deus.

Oh, que a graça me conceda que minhas tribulações me abençoem! Por que haveriam de deter sua agraciada influência? Senhor, eu lhe peço que tire minha aflição, mas lhe suplico que dez vezes mais que se livre de minha impaciência Precioso Jesus Cristo, com Tua cruz grava a imagem de Tua paciência em meu coração

Banco da fé


Fonte: Projeto Spurgeon

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