A Igreja Romana ensina em seu catecismo: “Conforme o mandamento da Igreja, ‘todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, tem a obrigação de confessar seus pecados graves, dos quais tem consciência, pelo menos uma vez por ano’. Aquele que tem consciência de ter cometido um pecado mortal não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que esteja profundamente contrito, sem receber previamente a absolvição sacramental...” (Parág. 1457)
A obrigação de confessar pecados “pelo menos uma vez por ano”, não tem amparo na Palavra de Deus, muito menos deve ser feita a um padre. Cristo nos ensinou a orar confessando nossos pecados com frequência e diretamente e Deus.
Veja os textos bíblicos:
"Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado." (Sl 32.5)“Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” (Is 55.7)“Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos” (Dn 9.4)“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.6)“... e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mt 6.12)“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Cl 1.13,14)“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5.16)“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.9)
Além disso, quem absolve pecados é Deus, não uma igreja: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.” (Is 43.25)
Por: Rev. Ageu Magalhães
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