Esta é a época em que os profetas de plantão saem das tocas.
Quando eu era jovem os astrólogos dominavam a cena. Omar Cardoso era uma
celebridade nacional[1] no meio
de uma constelação meio obscura de personalidades que pontificavam as previsões
para o ano seguinte. Estes escreviam também, religiosa e mercenariamente, em
todos os sentidos, as inúteis colunas de horóscopos, de ávida leitura
obrigatória em todos os jornais e revistas.
Não sei muito bem o que aconteceu, mas eles saíram um pouco
de cena. Sei que ainda estão presentes e muitos os seguem, mas não têm a mesma
notoriedade ou repercussão do passado. O país ficou mais cético? Talvez. É
possível, também, que a prática de algumas revistas, de compararem as previsões
com as realizações, contribuiu para um descrédito maior destes futurólogos,
ainda que as Ana Maria Bragas da vida continuem a promovê-los, junto com
numerólogos, grafólogos e outras sandices do gênero.
Suspeito, entretanto, que com a multidão de apóstolos, reis,
vice-deuses, operadores de maravilhas e propagadores de prosperidade, que
pululam o nosso mundo evangélico uma classe esteja substituindo a outra. Acho
que muitos líderes evangélicos pensaram: “por que deixar o monopólio das
predições só para eles? Vamos pegar uma fatia desse interesse”. Afinal estamos
na era dos sete passos para isso, dez degraus para aquilo, cinco princípios
para a prosperidade total, e por aí vai. O fato é que não há carência de
profecia, nesta terra, ainda que de evidente procedência humana. E nesse campo,
a credulidade é espantosa – muitos continuam ansiosos para saber o que vai
acontecer no mundo, no país e em suas vidas.
Bom, aqui no Tempora, vou fugir um pouco da
nossa linha reflexivo-crítica e, para não ficar de fora da onda do momento,
farei dez previsões para 2013. Podem me responsabilizar por elas,
mas deem uma trégua até dezembro do ano que vem, pelo menos.
O que vai acontecer, então, em 2013?
1. A corrupção vai continuar. Ou vocês acham que
ela acabou com o julgamento domensalão? Os escândalos continuarão
aflorando, ainda que a chamada “sociedade” esteja mais antenada e a imprensa
gostando do aumento de circulação que essas notícias propiciam. Vemos apenas um
pedacinho do iceberg e a parte submersa é mais volumosa, destrutiva e letal.
Para os cristãos, isso não deveria ser surpresa, pois a corrupção está
enraizada no coração das pessoas – até no daquelas que criticam os corruptos
públicos, ou pegos com a mão na botija. Jeremias 17.9 diz: “Enganoso é
o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá”?
2. Os preços vão aumentar. Ainda que se
propague que a inflação está “sob controle”, os indicadores registram aumentos
incompatíveis com uma economia estável e os preços dos serviços aumentam acima
deles. O dólar continua subindo e algumas vozes iluminadas no governo defendem
um patamar de R$2,40 – insensíveis à dependência que os demais preços possuem
do relacionamento cambial. Sobe o dólar e tudo fica mais caro e mais difícil. A
voracidade de taxação do governo está também sempre presente e chegam a ser
cômicas, se não fossem trágicas, as “soluções” estatais para controlar os
preços: aumenta-se a alíquota do IPI (como no caso dos automóveis chineses) e
depois dá-se um desconto, por decreto, por um tempo. Enfim, nada mudou no
governo desde o tempo em que o povo de Israel clamava por um Rei e foi avisado
pelo profeta Samuel que não se esquecesse de que a máquina governamental iria
sugar milhões para se sustentar, pela opressão fiscal. Em 2013, o governo
continuará voraz e todos nós pagaremos uma conta cada vez maior. A realeza do
Real está cada vez mais diluída, relembrando Isaías 1.22: “A tua prata
se tornou em escórias”.
3. A vida vai permanecer difícil com
tribulações, enfermidades, injustiças. Cresce a expectativa de vida, avança
a medicina, organiza-se o poder judiciário, mas as agruras desta vida,
consequência genérica do pecado (nem sempre específica, na vida dos que sofrem)
são realidade incontestável. “No mundo passais por aflições”, já
alertava Jesus (João 16.33). A criação “geme e suporta angústias até
agora” ansiando pela “redenção”, ensina Paulo (Romanos
8.22 e 23). Assim desconfie daqueles que prometem a tranquilidade e saúde aqui
na terra. Isso não vai ocorrer em 2013.
4. A violência não vai dar muita trégua. Vivemos
em uma era onde os governantes acham que têm direitos (e não, necessariamente,
responsabilidades) sobre tudo e a necessidade de exercer o controle sobre
todos. Na prática, os governantes terminam fazendo pouco e mal. Esquecem-se da
responsabilidade primordial (Rom 13.1-7), que a de serem“vingadores” dos
inocentes e garantir a segurança dos seus cidadãos. Os cristãos não deveriam
promover (e nem confiar em) um estado messiânico, na esperança de que todos os
seus problemas serão supridos por um poder terreno, falível e temporal.
Enquanto estimulamos os governantes a se ocuparem de tudo (ou não os
desestimulamos de fazer isso), eles descuidam da segurança. Em 2012 ficou
evidente que o governo não se ocupou adequadamente nem conseguiu garantir a
vida de seus próprios integrantes, haja visto as inúmeras execuções sofridas
pela força policial de vários estados, quanto mais a nossa! As perspectivas
para 2013 não são nada animadoras, em um país onde ocorrem mais de 50 mil
assassinatos por ano, a maioria dos quais sem qualquer punição. Uma situação
para pensarmos cada vez mais na paz real, que vem de Jesus (João 14.27) – “Deixo-vos
a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o
vosso coração, nem se atemorize”.
5. Os engarrafamentos vão piorar –
Em São Paulo existe um veículo para cada dois habitantes. A cada dia cerca de
500 veículos novos começam a circular em suas vias. Nas grandes capitais a
média diária de veículos novos que adentram as ruas é quase essa, pois a
proporção por habitante é ainda menor. Em minhas viagens já vi que
engarrafamentos, que eram uma característica típica de São Paulo, há algumas
décadas, já são uma constante no Rio, Recife, Brasília, Aracajú, Porto Alegre e
tantas outras grandes cidades do nosso país. Está cada vez mais difícil se
locomover e a cada dia é mais importante morar perto da escola ou do trabalho.
Alguns companheiros mais ousados deixaram os carros para trás e recorreram às
motos, para o transporte diário: que estes sejam alvo de redobradas orações!
Nessa situação é preciso o desenvolvimento crescente da virtude da paciência,
bem como o exercício da criatividade, para que a hora perdida no trânsito seja
ganha de alguma maneira. Que tal uma resolução para 2013, de se ouvir a
Palavra, ou um “podcast” que edifique? Pense no Salmo 119.48: “...
levantarei as mãos e meditarei nos teus decretos”, mas conserve as
mãos no volante!
6. Os vendedores de felicidade “aqui e agora”, o
engano do evangelho da prosperidade vai permanecer. Alguém poderia fazer o
prognóstico que a farsa mercantilista da “felicidade já” terá vida curta, pois,
pragmaticamente, as pessoas constatarão a falsidade das promessas. Mas parece
não haver limite ao desejo das pessoas de ouvirem coisas agradáveis sobre os
seus dias futuros, principalmente se há apelo às recompensas materiais. Em
paralelo, esse tipo de mensagem traz muito lucro aos proponentes, O curioso
apelo de que “não deixe esse programa sair do ar” (para que possa continuar
transmitido a pedir mais e a vender mais), continuará em 2013. Personalidades
do campo evangélico que, no passado, rejeitaram essa fórmula claramente pagã
continuarão a ser cooptados por ela, desviando o foco das verdadeiras
necessidades das pessoas, como identificou apropriadamente Cristo, no caso da
Mulher Samaritana (João 4.13-14) – a “água viva” que mata a sede para sempre.
Em 2013, espere a continuidade da parada televisiva diária, e das grandes cruzadas
dos propagadores de felicidade: mensagens terrenas, com linguajar evangélico.
7. As teologias e explicações humanas aos fenômenos
da natureza permanecerão pródigas, no ministério de alguns. A virada do ano
(2012-2013) trouxe um filme – “O Impossível” – que poderosamente nos relembrou
dos acontecimentos do Natal de 2004, quando um Tsunami devastou a vida de quase
300 mil pessoas nas costas da Indonésia e Tailândia, bem como de outros países
e ilhas circunvizinhas. Ainda que as imagens do Tsunami de 2011, no Japão,
sejam mais poderosas, a tragédia de 2004 se constitui uma das mais
perturbadoras na história da humanidade. Mas isso nos lembra, também, os
teólogos relacionais (ou da teologia do processo), que retiram de Deus qualquer
poder sobre as questões futuras. Para essas e outras tragédias, recorreram a
explicações simplistas e naturalistas, dizendo que “Deus não tem nada com
isso”, contrariando as afirmações bíblicas de que ele é Senhor Soberano sobre
toda a criação, inclusive sobre as forças “da natureza”. Em 2013, esses
teólogos continuarão fazendo estragos e desviando a muitos; procurando aquietar
a própria perplexidade perante essas situações, preferem recorrer aos devaneios
da mente, em vez de se renderem às afirmações da Palavra inspirada de Deus
(Salmo 29.3; Isaías 29.6; Jonas 1.4).
8. As igrejas irão buscar mais e mais formas de
entretenimento; as mensagens ficarão mais curtas; os caminhos da graça, mas
distantes da Palavra. Agora que a chamada grande mídia, com os olhos na
lucratividade do segmento, abraçou com todas as honras o segmento gospel;
nestes tempos em que a adoração dá lugar às celebridades e à chamada
“celebração”; nestes momentos em que se diluem os limites entre o espetáculo e
o culto devido ao Senhor; devemos esperar uma intensificação do entretenimento
nas igrejas, como se fosse apenas uma maneira mais contemporânea de cultuar.
Preparem os ouvidos. Coloquem os óculos escuros. Tragam os decibelímetros. O
volume vai aumentar. As coreografias vão se expandir. A prosseguir a tendência,
as igrejas vão gastar mais dinheiro na iluminação e nos efeitos do que na
parafernália eletrônica de amplificação. E o que vai ser sacrificado? A
pregação, é claro! Está cada vez mais fora de moda, ainda que Deus especifique,
em sua Palavra, que é o método determinado por ele para a propagação de suas
verdades (Romanos 10.13-15). Ela vai sendo encurtada e a congregação “entregue”
ao pregador depois de exaurida física e emocionalmente durante uma hora e meia,
para uns minutos finais, como se fosse só para desencargo de consciência.
Adentramos, assim, a zona perigosa de manifestações cúlticas de grande
intensidade, mas que desagradam a Deus; onde a verdadeira adoração está
ausente, como nos tempos de Amós (5.23 e 6.5), onde havia abundante louvor e
transbordante música instrumental: “Afasta de mim o estrépito dos teus
cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras”. Deus fala contra
os que cantavam “à toa ao som da lira”, pois era tudo centralizado
na auto-gratificação e entretenimento: diz o profeta que a intenção não era o
louvor a Deus, pois inventavam“instrumentos musicais para vós mesmos”. E
há, ainda, os que procuram se dissociar dessa corrente, mas apontam caminhos da
graça estranhos aos da Palavra de Deus e à graça das Escrituras; com palavras
que se alternam entre a virulência e a aparente piedade, mas que patinam entre
a acomodação e encorajamento de formas comportamentais e sociais condenadas na
Bíblia. A julgar pelo crescente número de seguidores e defensores, 2013
certamente será um ano “de arromba”, para esses segmentos do evangelicalismo
contemporâneo.
9. A ira inconsequente e difamações de alguns
profetas do caos, dentro do campo evangélico, permanecerão sendo lançadas
contra servos fiéis. Virou moda, para alguns expoentes no campo evangélico,
voltar os canhões da agressão contra servos fiéis, propagadores da palavra de
salvação, defensores da teologia da reforma, difamando-os como “mundanos”,
inconsequentes, protetores dessa ou daquela corrente – simplesmente por não
compartilharem com a metodologia e mensagem agressiva abrigada por esses vasos
de ira. 2013 não dá mostras de que esse recurso destinado à manutenção dessas
figuras controvertidas no ápice da notoriedade, pela controvérsia, vai
desaparecer, ainda que os tiros costumem sair pela culatra. Esses profetas do
caos continuarão disparando antes de examinar; exibindo uma suposta coragem,
que acomoda, na realidade, uma covardia de métodos e ausência de princípios;
preferindo alianças políticas, e pseudo-espirituais, espúrias à verdadeira
comunhão dos santos. Em 2013, não nos esqueçamos de Tito 3.10: “Evita o
homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez”. Evitemos
aqueles que não se importam com as advertências de Tiago (3.14): “Se...
tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos
glorieis disso, nem mintais contra a verdade”.
10. No entanto – no meio das perturbações e
confusões deste mundo, em 2013, a graça de Deus continuará a ser manifestada –
até que Ele cumpra os seus propósitos em sua criação. Não; nem tudo é
sombrio no horizonte próximo, ou tem teor negativo. Podemos identificar os
seguintes sinais encorajadores e positivos na igreja de Cristo, para o ano de
2013:
a. Renascimento de um interesse saudável pela sã doutrina: creio que nunca houve tanto interesse pelo estudo sério da Palavra de Deus e das doutrinas cardeais da fé cristã; dos pilares redescobertos pela Reforma do Século 16, do que nos dias de hoje. Não me refiro a números espetaculares, mas a um segmento firme, interessado e fiel, que tem abordado a Palavra de Deus com seriedade. Esse grupo surge em várias denominações e nele encontramos inúmeros JOVENS! Uma juventude que dialoga, se reúne e pesquisa a Bíblia; que emprega tempo em evangelização; que se preocupa em agradar a Deus e em tomar conta de suas vidas, além da doutrina, como nos instrui Paulo (1 Timóteo 4.16). As palavras de 1 João 2.14 soam muito bem para 2013, pois creio que essa tendência continuará crescendo:“Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”.b. Pais criando os filhos – cerrando as trincheiras da família: O ataque institucional contra a família vem levando muitos pais a reconhecerem a necessidade de se empenhar mais, de lutar, de se envolver com mais intensidade na defesa da família. Em 2013 creio que veremos cada vez mais pais conscientes dessas responsabilidades. Incrivelmente, até entre pais descrentes encontramos aqueles que querem algo diferente para seus filhos.c. Testemunho dos cristãos na sociedade – contra aborto e a dissolução sexual. Em paralelo ao fortalecimento da família, pelos cristãos, o mundo evangélico toma consciência de que, como cidadãos, precisam dar um testemunho mais intenso e eloquente. A sociedade já abriga o divórcio automático; já há a aceitação tácita do aborto, a caminho da legalização geral; e a instituição do casamento está sendo redefinida, já não mais se segue a definição bíblica (e constitucional) de união entre um homem e uma mulher, mas as portas estãos escancaradas para a legalização e aceitação, como natural, do casamento homossexual. Em 2013 a voz dos cristãos continuará ressoando, ainda que eu tenha convicção de que esse é o grande teste para a Igreja – quando legalizarem algo claramente contrário à Palavra, quantas terão coragem de se manter fiel às diretrizes divinas?d. Escolas Cristãs – Já há algumas décadas a multiplicação de escolas cristãs vem ocorrendo. Pedagogos cristãos vêm reconhecendo a necessidade de abordar o campo educacional sob uma cosmovisão cristã. 2013 verá um aumento desses esforços e a multiplicação de materiais didáticos abordando todas as áreas de conhecimento com premissas cristãs. Creio que a influência, nessa esfera, não somente cruzará linhas denominacionais, como transcenderá o campo evangélico em futuro próximo, pela qualidade do material e dos pedagogos envolvidos nesses programas.e. Mídia social e Internet como meio de evangelização e instrução – A internet, considerada por muitos como uma maldição, pode sim ser instrumento de bênçãos e de evangelização. Em 2013 as redes sociais serão utilizadas com mais objetividade e de maneira mais abrangente, especialmente pelos jovens. Uma pessoa pode alcançar muitas, se fizer com jeito, cuidado e competência. Uma mensagem pode atingir repercussões positivas inesperadas. O cuidado a ser tomado, é o de não considerar esse tipo de relacionamento como substituto das interações pessoais, pessoa a pessoa; nem como substituto da pregação, como já observamos.f. Mais e melhor literatura cristã de boa qualidade. Pela graça de Deus, mesmo no mar de publicações inconsequentes, muitos livros cristãos bons têm sido publicados, divulgados e adquiridos. Editoras sérias e fiéis têm se mantido sustentáveis. Conferências de porte têm sido realizadas, divulgando essas publicações e autores internacionais. Autores brasileiros têm surgido, alguns com repercussão internacional. 2013 verá a expansão dessas publicações e suas atividades correlatas.g. A graça comum possibilitará freio a muita criminalidade, pela exposição dos praticantes – quando parece que o pecado “corre solto”, Deus, em sua misericórdia pela sociedade providencia exposição para que muitos vejam que esses delinquentes não são invisíveis. Por vezes nos surpreendemos com a graça divina que distribui a bênçãos a todos, mas a Bíblia diz (Mateus 5.45) que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”. É ele, também, que restringe o pecado, para que os seus propósitos sejam cumpridos. Devemos ser mais perceptíveis dessa graça comum, e, em 2013, agradecer continuadamente a Deus, pois é ela que possibilita, também, a nossa existência em um mundo tenebroso.
São essas minhas profecias para 2013. Sem horóscopo, sem
mágicas, sem revelações espúrias; apenas observando o contexto e o mundo em que
vivemos, e a forma como estamos sendo sustentados pela verdadeira graça divina.
É esse poder de Deus que entrelaça os fios de nossas vidas em uma maravilhosa
obra de arte, como já observou Edith Schaeffer em seu livro The
Tapestry.[2] Feliz
2013 a todos os nossos leitores, da parte dos três que interagem com vocês,
neste Blog.
Solano Portela
Fonte: O Tempora! O Morris!
[1] Homar Henrique
Nunes (1921-1978) era o seu nome verdadeiro. Seu horóscopo anual atingia a
marca dos 300 mil exemplares. Sua coluna diária de previsões circulava em 140
jornais brasileiros.
[2] Edith Schaeffer, The Tapestry: the life and times of
Francis and Edith Schaeffer (Waco, Texas: Word Books, 1981). Essa
metáfora foi também, magistralmente, colocada em canção por Stênio Marcius
Botelho Nogueira e gravada por ele (1998) e por outros, inclusive o JoãoAlexandre (1999).
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