domingo, 19 de junho de 2011

ABNEGAÇÃO: Um Elelemento na Adoração (3)



REUNIR-SE PARA A ADORAÇÃO

Agora consideremos o assunto de nos reunirmos para adoração pública. Na própria atitude de nos dirigirmos à igreja, em cada domingo, precisa haver um elemento de abnegação. Em áreas rurais, talvez seja um pouco diferente, pois em tais lugares as pessoas encontram-se mais isoladas. E, por causa de seu instinto social, sentem-se felizes por reunirem-se na igreja. Na cidade, porém, sempre há companhia, e a dificuldade é alguém ficar sozinho; por conseguinte, na cidade não há um instinto social que reforce a chamada à oração pública. Se uma pessoa examinasse apenas suas inclinações, é provável que raramente ela viria à igreja. Ela está cansada quando a semana termina; e o domingo, afinal de contas, não é um dia de descanso? Talvez ela não esteja se sentindo bem e parece que poderá chover. Não somente isso, mas ela também poderá dizer, seriamente, que será mais beneficiada permanecendo em casa do que indo à igreja. E, se ela deseja um sermão, possui muitos em sua estante, escritos por homens que conhecem bem o coração e que a atingem de uma maneira que nem sempre acontece pelo que ela ouve do púlpito de sua igreja. Todas estas podem ser desculpas inconsistentes ou podem ser de fato verdadeiras. No entanto, revelam que a inclinação natural do coração se opõe à igreja. Mesmo levando em conta velhos hábitos e pressões sociais permanece o fato de que a abnegação é necessária, se alguém deseja estar todos os domingos na igreja. A verdade é esta: a abnegação é boa para o homem e agrada a Deus. A melhor de todas as maneiras de iniciar a semana é subjugar um pouco as nossas propensões. Realizar no domingo aquilo que é nosso dever e, ao fazê-lo, trazer nossa vontade em submissão é um dos melhores indícios de que desfrutaremos de uma semana brilhante, um indício melhor do que a leitura de um excelente sermão na poltrona de descanso. Jesus “entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler” (Lc 4.16). Você já meditou nessas palavras? Ele era o Filho de Deus, o céu era sua habitação, mas, conforme seu costume, Ele foi à igreja. Jesus nunca disse: “Não preciso ir à igreja, posso desfrutar da comunhão com Deus em casa”. Ele tomou a cruz, negou a Si mesmo e nos diz que devemos seguir seus passos.

Fonte: Revista Fé para Hoje
Por: George H. Morrison
Tadução: Editora Fiel

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